quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Olhar
Falava com uma amiga no intervalo do almoço na empresa esta semana. Gosto de comentar sobre temas que passam pela minha cabeça, acho que conversas aleatórias devem ser como o céu azul, passam nuvens de vários tamanhos e formatos. Estas nuvens vão e vem numa velocidade incrível. Quem nunca se deitou numa sombra e ficou observando o céu e tentando decifrar o formato sugerido pelas nuvens? Quem não o fez creio, nunca teve tempo para si próprio. Imagine uma paisagem e olhe, veja, desfrute. Agora imagine que existem milhões de pessoas vendo aquela paisagem, acredite ou não, cada um verá de forma diferente, todos enxergarão a mesma cor, talvez até a mesma textura. Mas o matiz gerado pelas diferentes texturas formarão impressões diferentes no cérebro de diferentes pessoas dando uma interpretação também diferente. Não é difícil imaginar, quantas vezes olhamos uma paisagem de relance e não a vemos. Olhamos num outro dia com um outro olhar e uma alma com uma densidade diferente, vemos com outros olhos. Agora imagine que, numa paisagem plástica a visão objetiva pode imprimir impressões subjetivas diferentes, influenciada por quem viu, não pelo que foi visto. Lindo não é mesmo? Se isso ocorre com paisagens, imagine com ações. Quando olhamos um acontecimento, as vezes nós vemos de forma diferente do indivíduo que está ao nosso lado, quando imaginamos a história que existe por trás de um segundo... toda história do universo, como podemos julgar as pessoas ou o que elas fazem com a facilidade que o fazemos hoje? temos esta capacidade e este direito? Não temos nem a certeza de que interpretamos de forma correta o que está ocorrendo.
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Acho q preciso prestar mais atenção nas paisagens!
ResponderExcluirPatty Chagas!!!