segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Estrela

Há algum tempo eu havia comprado o DVD Stardust. Um filme baseado num livro de Neil Gailman, um escritor inglês que conheci por meio de quadrinhos, conheci lendo Sandman. Algumas estórias do Sandman foram muito interessantes me fez circular com mais intensidade o sangue na minha veia que tenta ser poética.. tenta porque falta algo, sempre falta algo quando escrevemos. Mas o filme tece uma malha que envereda por um caminho que no final das contas é um conto de fadas, um conto de fadas inglês, uma estrela e um humano apaixonados, um reino a ser conquistado, bruxas a serem vencidas. Tudo isso tem a ver com ser...
Ser em si. Mas estou postando este tema não porque eu tenha ficado intusiasmado com o filme todo, na verdade não tem a cara do autor, ele costuma ter uma narrativa mais rebuscada e ao tecer suas estórias, usa cores mais sombrias e enredos mais complexos. O que ficou? vi na personagem principal a mulher. Toda mulher é por si só uma estrela, numa constelação de estrelas é individual, só ela com seu brilho, no seu local, ocupando seu espaço. A mulher não gosta de comparação, as estrelas também não, brilham por si só pela necessidade e possibilidade de brilhar, mulheres também são asssim. O fulgor que noto emanado de uma mulher feliz é semelhante ao brilho de uma estrela, o sorriso da mulher em si é o brilho de uma estrela. Quem somos nós, homens, mais próximos de um buraco negro, para capturarmos o brilho das estrelas e trazê-las para dentro de nós, privando a estrela de brilhar a todos. É, nós homens temos a tendência para agirmos como buracos negros. Toda mulher é uma estrela, brilhará mais ou menos, num lugar ou em outro, ocupando seu espaço mas dividindo o espaço com outras estrelas.

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