domingo, 5 de abril de 2009

Despertar.

Bem, há vários anos atrás eu me considerava ateu. E criticava, como todo ateu a crença em Deus, comparando a mesma a uma bengala para apoio nos atropelos da vida. Acontecimentos em minha vida me levaram a mudar minha posição. Um dia, após uma noite de sono acordei com uma nova crença. Não era mais ateu. Acredito em Deus hoje, mas ainda não tenho uma religião, apenas acredito que Deus exista e acredito na imortalidade da alma. Não me pergunte como e porque, simplesmente não sei. Não acredito que esta mudança seja racional ou lógica, foi uma mudança que Deus operou em mim e que não era esperada. Sei que parece ser estranho, mas é assim. Não questiono. As vezes sim, precisamos de uma bengala nos percalços da vida, porque nãO? Não somos perfeitos, somos alunos nesta escola maravilhosa da vida que nos ensina a ser melhor a cada dia, e como todo aluno, há momentos em que nós precisamos de apoio e incentivo para ir em frente, a fé em Deus nos dá este incentivo. Sei também e me sinto como uma argila sendo moldada, não sei se sou um barro disforme ou se sou tenho algum formato, nem se estou pronto para ir ao forno, sinto apenas que ao ser moldado estou sendo lapidado para cada vez mais buscar o que Deus reserva para mim. Hoje eu vivo e professo minha fé em Deus, e mais. Vivo ou tento viver com amor e fazer tudo com amor, suportar a dor com amor, fazer o bem por amor, amar por amar. Quando eu morrer e chegar no momento de juízo, Deus não me perguntará o que fiz aqui na terra, perguntará o que fiz com amor. Amor professado aos amigos e aos não amigos. Amor ao preparar um café e ao bebe-lo, amor ao corrigir um amigo ou um filho, amor ao suportar a dor.

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