segunda-feira, 27 de abril de 2009
Limiar de traição
Hoje conversei com duas amigas sobre traição. Trair. Ser traído. Algo que as vezes esquecemos quando iniciamos um relacionamento é de negociar limiares. Parece estranho negociar limiares no início de um relacionamento, mas parece muito lógico, excessivamente lógico e pouco romântico. O que é trair? Um amigo uma vez me deu o conceito de: Trair é tudo aquilo que você faz e que seu parceiro (a) não pode saber. Tá. O que a minha parceira pode saber do que eu faço sem se sentir traída? Aliás, o que é para ela se sentir traída? Há diversos parametros de traições, há a da igreja onde trair é desejar a mulher que não a sua. Bem, neste conceito eu traio todo dia. Mas pode haver limiares diferentes de acordo com a liberalidade do relacionamento. Beijar é trair? Abraçar e acariciar é trair? Amar em segredo é trair? Uma amiga disse que tem relacionamento aberto, do tipo esclarecido antes de iniciado onde as regras são bem flexíveis e beijos e amassos não são traição. Se beijos e amassos não são traição no relacionamento dela é um caso de entendimento entre ambas as partes. Ou seja, vamos combinar antes de nos relacionar, o que é trair no seu conceito, o que é trair no meu conceito, daí se entrarmos em acordo, teremos nosso relacionamento. Bem, o fato é que o que é combinado não é caro. Lição para meus relacionamentos, limites se existirem... flexíveis.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Sonhar com o paraíso
Mentes são mentes. As pessoas reagem de forma diferente, e não poderia deixar de ser assim, quando passam por experiências de vida. Por exemplo, numa outra lição de gibis eu aproveito para perguntar: o que é pior... estar no inferno ou estar no inferno e sonhar com o paraíso? A primeira situação nos aflige fisicamente ou até psicológicamente, mas se estamos no inferno e não temos esperança, ficar no inferno não parece ser tão ruim assim. Estar no inferno e poder sonhar com o paraíso aflige uma dor maior ainda, um sonho impossível de se atingir, um sofrimento que vai além do físico e psicológico, um sofrimento alimentado pela esperança, mesmo que infinitesimal de ir pro paraiso, ou saber da sua existencia e não poder estar lá.
As vezes vivemos isso no dia a dia, apenas não temos consciência disso. A esperança ou a ambição? Estar no inferno e ambicionar o paraíso... Estar no inferno e sonhar com o paraíso...
As vezes vivemos isso no dia a dia, apenas não temos consciência disso. A esperança ou a ambição? Estar no inferno e ambicionar o paraíso... Estar no inferno e sonhar com o paraíso...
domingo, 5 de abril de 2009
Raiz
Estou em Goiania visitando meu filho. Ficarei com ele até sexta feira quando ele viajará com a sua mãe. Bem, tento ter uma convivencia constante com ele, via telefone, skype, msn e vindo e ficando pelo menos 1 semana por mês com ele. Não o deixei por escolha própria, por mim ficaria ao seu lado, porém o destino me levou para longe e, por mais que eu queira retornar... eu não posso fazê-lo.
Mas vou vivendo e convivendo com a distância e a falta que ele me faz na vida, as vezes ainda me pego com lágrimas nos olhos, novamente e agora quando escrevo este. Espero apenas que meu filho seja feliz e o que eu puder fazer para contribuir com sua felicidade o farei com amor. A distância nos separa Henrique, mas o meu amor por você não muda.
Mas vou vivendo e convivendo com a distância e a falta que ele me faz na vida, as vezes ainda me pego com lágrimas nos olhos, novamente e agora quando escrevo este. Espero apenas que meu filho seja feliz e o que eu puder fazer para contribuir com sua felicidade o farei com amor. A distância nos separa Henrique, mas o meu amor por você não muda.
Despertar.
Bem, há vários anos atrás eu me considerava ateu. E criticava, como todo ateu a crença em Deus, comparando a mesma a uma bengala para apoio nos atropelos da vida. Acontecimentos em minha vida me levaram a mudar minha posição. Um dia, após uma noite de sono acordei com uma nova crença. Não era mais ateu. Acredito em Deus hoje, mas ainda não tenho uma religião, apenas acredito que Deus exista e acredito na imortalidade da alma. Não me pergunte como e porque, simplesmente não sei. Não acredito que esta mudança seja racional ou lógica, foi uma mudança que Deus operou em mim e que não era esperada. Sei que parece ser estranho, mas é assim. Não questiono. As vezes sim, precisamos de uma bengala nos percalços da vida, porque nãO? Não somos perfeitos, somos alunos nesta escola maravilhosa da vida que nos ensina a ser melhor a cada dia, e como todo aluno, há momentos em que nós precisamos de apoio e incentivo para ir em frente, a fé em Deus nos dá este incentivo. Sei também e me sinto como uma argila sendo moldada, não sei se sou um barro disforme ou se sou tenho algum formato, nem se estou pronto para ir ao forno, sinto apenas que ao ser moldado estou sendo lapidado para cada vez mais buscar o que Deus reserva para mim. Hoje eu vivo e professo minha fé em Deus, e mais. Vivo ou tento viver com amor e fazer tudo com amor, suportar a dor com amor, fazer o bem por amor, amar por amar. Quando eu morrer e chegar no momento de juízo, Deus não me perguntará o que fiz aqui na terra, perguntará o que fiz com amor. Amor professado aos amigos e aos não amigos. Amor ao preparar um café e ao bebe-lo, amor ao corrigir um amigo ou um filho, amor ao suportar a dor.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Trilhas
Há vários anos aprendi com o Pato Donald uma lição. As vezes vivemos nossa vida sonhando em ter outra vida, sempre sonhando com uma vida melhor. Nossa existencia transcorre o tempo e em determinados momentos somos obrigados a escolher, como numa estrada, sem saber o destino certo, meio que perdidos, escolhemos numa encruzilhada um ou outro desvio. Opções em nossa vida são desvios sem retorno. Quando escolhemos um caminho, por exemplo o que eu escolhi agora, temos que trilha-los até o final, sem opção de retorno porque o tempo passou, a situação mudou. As vezes imaginamos que a vida teria sido melhor se escolhessemos, num desvio, o outro caminho, o caminho renegado. Não sabemos e nunca saberemos, penso que sempre imaginamos que o outro caminho poderia ter sido melhor se como na vida, no caminho damos com uma ponte quebrada ou com um caminho dificil e tortuoso. Imaginem que poderíamos ter escolhido outro caminho que poderia ter sido pior. Não sei, nunca saberei. O fato é que escolhi este e nele devo trilhar e ultrapassar os desafios com amor no coração, aceitando o que vem para a batalha. Como um rio, sei que há um final, um destino. Eu sei para onde irei no final das contas, posso passar por trilhas tortuosas, ferir e ser ferido, fadigar, suar. Sei apenas que chegarei ao meu destino e lá Deus me receberá.
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