segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Saudades

Ontem eu pensei no meu filho. O Henrique. Ele me ligou.. eu estava em Brasília. Eu estou longe dele agora, porém a falta que ele me faz aperta o meu coração. Nós sempre fomos muito companheiros e ele é meu amigão. A unica ligação com este lado da vida que realmente eu não abro mão. As vezes penso nele e meus olhos lacrimejam. As vezes penso nele e me dá um aperto no coração. Ah! meu filho, eu te amo tanto. Num momento destes eu pego o poema de Drummond sobre dor, amasso e jogo no lixo. Como não sofrer longe do meu filho? Penso nos momentos felizes, chegava mais cedo em casa, via ele estudar, brincávamos, assistíamos televisão juntos, mas o melhor, líamos gibis juntos na minha cama. Deitados lado a lado, ele lendo os gibis dele e eu lendo os meus. As vezes fazíamos almondegas juntos. As vezes íamos na feira juntos, as vezes íamos na padaria, supermercado, bancas de gibi. Quando mais novo eu perguntava o que ele queria ser quando crescer e ele, tentando alegrar a mim e a sua mãe falava: quero ser médico e dono de banca de revistas. Drummond, as vezes a dor é inevitável e o sofrimento... também.
Lembro dos momentos felizes e quero revivê-los,
Lembro dos sorrisos que ficaram no passado.
Lembro da constância maior da felicidade.
Lembro dele amassando almondegas.
Lembro do seu gargalhar...
Lembro do amor seu e amor meu.
E após me despedir, ouvir... também te amo pai.

2 comentários:

  1. Meu amor, é um presente de Deus poder ter saudades. E o melhor é saber que a saudade é só uma preparação para o encontro. Não se deve parar na ausência da pessoa querida, mas ter a esperança do momento em que a saudade será reduzida a nada quando a pessoa estiver perto novamente. Amo você!!!

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