sexta-feira, 22 de maio de 2009
Amigos
Não acredito que existam ex-amigos. O que pode existir são amizades hibernadas ou relações que não foram amizades. Sempre falo ao meu filho Henrique que amigos nós temos poucos e tal qual aquela música, amigos são para sempre. Se não foram para sempre, não foi amizade, foi apenas uma proximidade, um relacionamento, companheirismo, interesses afins. As vezes nós mesmo tecemos a teoria de que amigos vão e vem. Amizades não vão e vem, amizades vem e permanecem. Se não permanecem não foram amizades. Não sei se me faço entender, na vida eu tive vários relacionamentos onde imaginei que era amizade, ledo engano. Amigos entendem amigos, corrigem quando é necessário, chamam atenção, não levam em consideração passos em falsos. Isso é amizade. Há definições e clichês, mas o maior clichê é a sobrevivência, persistencia da relação.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Frio
Ontem a noite eu senti frio, muito frio. Mas não um frio devido a queda da temperatura, um frio que eu sentia, vinha de dentro de mim. Um frio que só passou agora com oração. As vezes eu não entendo o mundo espiritual, as vezes eu me perco neste mundo. Eu tentei por vários anos apenas pensar no mundo material, me mantendo na linha respeitando o próximo e não infringindo as leis de Deus. Mas vejo hoje que isso não é suficiente. Vejo que eu devo tentar a todo custo crescer, tanto pessoal, intelecutal como espiritual. Não é impossível, é apenas muito dificil. Nós temos que mirar este caminho, sempre. Nunca deixar de esquecer. Hoje a noite eu senti um frio que vinha de dentro do meu peito, imagino que este frio não era meu, ou era meu por tabela. Dificil. Complicado.
domingo, 3 de maio de 2009
Tentativas
Este blog é uma tentativa. Há vários anos atrás, no passado esquecido, tendia a escrever e ser poeta ou prosador. Tentei, tentei, tentei. Li grandes escritores e me inspirava em Neruda, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, e outros. Me inspirava apenas porque me sentia e me sinto muito longe deles. Há vários anos atrás, também num passado esquecido, escolhi o que imaginava ser meu caminho, olhar o mundo pela ótica da ciência. Virei farmacêutico, abracei a idéia e fiquei sem escrever durante vários anos. As vezes como uma erva daninha a veia teimava em aparecer, rabiscava textos técnicos e tentava colocar algo do cadáver poético dentro de mim. Hoje estou tentando novamente escrever, por incrível que pareça, nunca parei de ler os meus escritores preferidos. Ontem falando com a Carine sobre caminhos e orientação, sinto que eles também fazem parte do meu papel na ciência. Sou um mosaico onde a farmacologia, fisiologia, bioquimica, fisiopatologia se misturam ao romantismo, parnaso, simbolismo e todas as vertentes que existiram, mas que no final das contas apenas contam se misturados num balaio num mosaico aleatório. Sim, talvez o resultado final seja isso, algo sem identidade ou com uma nova identidade. Tenho dois blogs, um técnico e este que escrevo o que me dá na telha. Ambos caminham em paralelo.
sábado, 2 de maio de 2009
Escritos aleatórios
Aleatório como o poeta que cria a partir de pouco. Ergue edificios sobre o pântano. Criar é constuir castelos de areia. Criar e desmantelar e montar novamente uma mesma idéia com uma perspectiva diferente. É um cubismo descubista. Picasso remontando. Sempre que tento criar algo a ciência no meu cérebro parece dificultar, impedir, como que competindo com a criatividade. Sejamos todos criativos. Ciencia e criatividade não podem se chocar como chocam em mim. Ciencia é criação, criaçao é uma ciência. Construir sobre pântanos é um exercício da ciência do difícil, talvez impossível. Escrever um poema com um cérebro matémático é tão dificil quanto.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Filho...
Estou em Goiânia com meu filho Henrique. Vivendo momentos de felicidade com meu fiho. É mais ou menos assim... Não importa o que façamos, somos felizes. Não importa onde vamos, somos felizes. Andamos juntos, abraçados ou não. Brincamos juntos, assistimos filmes juntos, jantamos juntos. Almoçamos juntos. Só lembro de amar meu filho e voltar toda minha atenção para este momento, vivendo 100% da companhia porque nos outros momentos só posso vivenciar a satisfação de saber da sua existencia e de seu amor por mim.
Eu ainda choro quando eu penso nele e sinto tudo o que perdi ao me afastar. Sempre penso nisso com tristeza, sei que ele também sente. Ambos sentimos. Mas... Vou aproveitar.
Eu ainda choro quando eu penso nele e sinto tudo o que perdi ao me afastar. Sempre penso nisso com tristeza, sei que ele também sente. Ambos sentimos. Mas... Vou aproveitar.
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